Os ventos são denominados a partir da direção de onde eles sopram. Um vento norte sopra do norte para o sul, um vento leste sopra de leste para oeste. A direção do vento é, portanto, o ponto cardeal de onde vem o vento: n, NE, E, SE, S, SW, W e NW. As medidas básicas do vento referem-se à sua direção e velocidade.
Dentre os instrumentos de medição do vento citaremos três que são bastante empregados: Catavento tipo Wild, anemômetro de canecas e anemógrafo universal.
O catavento tipo Wild (Fig. 7.18), mede a direção e a velocidade do vento. A direção é dada por uma haste horizontal orientada por um par de aletas em relação a quatro hastes fixas que indicam os pontos cardeais. As aletas também mantém a placa de medição da velocidade do vento sempre perpendicular à direção do vento. A velocidade é obtida a partir da flexão de uma placa retangular móvel em relação à vertical, sob a ação do vento. A deflexão é medida sobre uma escala de 7 pinos colocados sobre um arco de metal. A conversão para velocidade do vento é feita pela tabela abaixo. O catavento é instalado a 6 m de altura.
Fig. 7.18 - Catavento tipo Wild
PINO N° | 1 | 2 | 3 |
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VELOCIDADE (M/S) |
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Tabela para conversão da velocidade do vento (catavento tipo Wild)
O anemômetro de canecas (Fig. 7.19) dá uma medida precisa da velocidade horizontal do vento. O vento gira as canecas, gerando uma fraca corrente elétrica, que é calibrada em unidades de velocidade. A velocidade é indicada num mostrador.
Fig. 7.19 Anemômetro de canecas
O anemógrafo universal (Fig. 7.20) registra tanto a direção como a velocidade do vento (Fig. 7.21).
Fig. 7.20 Anemógrafo universal
Fig. 7.21 - Exemplo de registro das variações temporais da direção e velocidade do vento num período de 6 horas.
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